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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entre o "era uma vez" e o "feliz pra sempre(the end)"...

Era só uma menina...
Uma menina que brincava de viver, gosto de lembrar de como há tempos atrás ela era, talvez eu goste mesmo é da maneira com que ela tratava as coisas e do quanto era intenso seu modo de "brincar de vida", em momentos em que o ato de viver não era tão confuso nem de certo, complicado, em que os dias passavam mais de vagar e onde o que mais importava era mesmo o que se vivia e não o que se deveria viver,  era conhecida por andar em um lugar de pequenas escolhas, essa menina se fazia forte e convicta na sua magia conhecer, conhecer e conhecer.
Em seus olhos havia o brilho e a alegria de uma brincadeira boa, de algo que faz com o que o coração se acostume a não querer ver o fim do que se tem de melhor, seus atos radiavam a luz de uma vida feliz, feliz pelo que se vivia, feliz pela maneira que se vivia, no seu abraço havia o conforto de quem mais ajuda do que precisa de auxílio, e sua conversa era clara e não cheia de rodeios e sem direção, de sua boca só saiam as alegrias de sua "brincadeira" e na sua mente só haviam certezas de um rumo cada vez mais certo a seguir, mas os tempos mudam, ou melhor expondo, o tempo passa e cada vez mais de pressa.
Esse tal de tempo, o descrevo como um sábio senhor, de olhos tempestuosos, de expressão doce e pulso firme, seu sorriso é encantador e faz um convite caloroso de se viver com ele, seus braços dão segurança, e em suas mãos há uma esperança, de que, esse sábio senhor se orgulha, pois o que ele possui em suas mãos, é o que seu próximo mais deseja. Este senhor é de extrema importância no "brincar de vida" de todos os seres, porque é ele quem toma as rédias da brincadeira na medida em que ela vai se tornando mais séria e consciente, ele determina as regras...
No "brincar" da menina, esse senhor não era destinto, no entanto este senhor que cada vez mais determina os atos e pessoas a entrar na "brincadeira" trouxe e trás consigo, o medo, e a confusão dar passos no escuro, e assim o tempo foi moldando e tem moldado a menina, que hoje possui seu olhar confuso, o abraço tem perdido o calor, cuja a conversa tem se tornado incerta, cujas palavras que agora saem de sua boca, tornam-se tolas, e na sua mente só tem havido uma linha imensa de caminhos, e de grandes escolhas, confusão, apenas. 
Essa menina hoje, tem de escolher mais do que nunca, e tem de se fazer entender  os muitos caminhos, o seu hoje determina o seu amanhã, e isso é o que cada vez mais faz com que perca seu brilho, ela pode sim mudar tudo isso, mas entre o seu "era uma vez" e seu "feliz pra sempre, brincando de vida só a duas palavras pouco distintas ... Talvez, e ... Tempo!

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